sábado, 16 de abril de 2011

Obrigado à organização do Workshop Desafio Unicamp 2011 de Inovação Tecnológica!!!!

Parabéns à toda Equipe Uai!!!!!  Essa semana foi fantástica...  Aprendemos muito, e ter a consagração da nossa "ralação" como a Startup número 1 (não web) do Desafio Unicamp 2011 de Inovação Tecnológica foi muito motivante! =D

Vejam o nosso Pitch!

                                                        


Parabéns à Equipe Estacione-me por ganhar o 1° lugar na categoria não web!

Gostaríamos de parabenizar também todas as equipes que participaram do workshop, aos organizadores pela oportunidade, e um agradecimento especial ao nosso assistente Kleber Teraoka!!!


Valeu pessoal!!! Até a próxima!!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Finalizando...

São quase 23h!!
Em 1hr o blog "fecha" e nossas atividades serão avaliadas pela organização do Desafio.
Caro Kleber, vc teria mais alguma dica? =)
O aprendizado foi intenso nessa semana... como andamos dizendo por aí foi um estupro mental!
E amanhã promete ser pior! Mass vamos que vamos né, se fosse fácil não se chamaria desafio.


Boa sorte às demais equipes.
Organizadores, olhem com carinho o trabalho que fizemos. ;)

Obrigada, time! Se em uma semana conseguimos chegar aqui, nao vai faltar motivação para completar o desafio. Parabéns a todos nós.

agora só falta...

a pesquisa de mercado. Temos quase 200 respostas!! Até meia noite postaremos, esperem um pouquinho por favor, avaliadores ;-)

vale a pena.

Aqui está em word:
http://www.4shared.com/file/zl2ii3HP/Resumo_respostas.html
Estamos aguardando o pdf.
http://www.megaupload.com/?d=LTPW06GV
... por um problema técnico nosso pdf foi postado sem algumas figuras, as mais importantes estão abaixo. Porém, o word está completo

Alguns dados da pesquisa:









Planilha de análise financeira

Nossa análise financeira está em formato excel, hospedada no 4shared.
Link para download:
http://www.4shared.com/file/rjV3oInB/Planilha_Financeira_Equipe_uai.html

Organizando os entregáveis...

Atividade 3. Prototipar modelos de negócios e escolher o plano A.

Essa atividade foi postada no domingo, dia 10. Está logo abaixo, aqui no blog.


Atividade 4. Testar as proposições de valor e clientes.
Tarefas: saia do prédio e fale com potenciais clientes

Clientes:
Hipótese: nossos clientes mais importantes são fabricantes de tintas, rejuntes e vernizes
Teste: Conversar com os clientes e saber se há interesse pelo produto

Resultado: Conseguimos conversar com alguns clientes (Coral, Futura Tintas). As conversas tinham que ser sempre muito rápidas mas conseguimos captar interesse pelo produto por parte das empresas em um primeiro momento. Quando questionávamos os clientes quanto ao preço eles informaram que o valor do produto é muito alto.

Possíveis soluções: baixar o preço do produto de alguma forma; procurar fabricantes de tintas especiais

Proposta de valor:
Nessa etapa, descobrimos que o nosso produto tem valor para dois públicos diferentes: os usuários e os clientes.
Traçamos hipóteses e testes para validar a proposta de valor para esses 2 grupos:

Proposta de valor para clientes:
Hipótese : nosso produto proporcionaria a criação de uma linha de produtos diferenciados e vantagem competitiva
Teste: Conversar com fabricantes de tintas

Resultado: Validamos nossa hipótese, uma vez que os clientes mostraram interesse em fazer uma nova linha com o produtos contendo o aditivo e isso proporcionaria vantagem competitiva.

Proposta de valor para usuários: (iteração: esse tópico foi adicionado ao canvas)
Hipótese : ambientes livres de contaminação bacteriana
Teste: questionar os consumidores (construtoras, revendedores de tintas e público final) sobre o interesse no produto.

Resultado: foi nesse campo que tivemos os maiores resultados da semana. Conseguimos contato com muitos (~200) consumidores finais através do nosso questionário (postado em algum link abaixo), falamos com algumas construtoras e também revendas (que são os maiores clientes dos fabricantes de tintas). Todos eles mostram muito interesse em uma tinta com propriedades anti bacterianas. Faremos um tópico específico sobre esse assunto e com as estatísticas do questionário. A partir desses resultados iteramos mais ainda o canvas: precisamos adicionar marketing ao nosso plano de negócios.

Conclusçao: adicionar marketing ao plano de negócios; temos que ter foco tanto no cliente quanto no usuário.

Organizando os entregáveis...

Atividade 5. Testar canais de distribuição e criação de demanda


Canais de distribuição
Hipótese: o cliente gostaria de receber o produto em todas as fábricas filiais e a compra seria feita diretamente com o vendedor
Teste: questionar o cliente sobre como ele gostaria de comprar receber o produto


Resultados: uma vez fechada a negociação o cliente gostaria de realizar a compra diretamente com o vendedor e receber em sua porta o produto

Criação de demanda
Como nosso contato com clientes foi bastante difícil (atividade 6), não foi possível estimar a demanda inicial.

Organizando os entregáveis...

Atividade 6. Testar Parceiros
Clientes e fornecedores!

Para clientes:
Hipótese: a melhor forma de entrar em contato com a pessoa certa dentro da empresa cliente é através da gerência do setor de vendas.
Teste: Contactar gerentes de compras, marketing e P&D dos clientes em potencial.

Resultado: o primeiro contato dentro das empresas fabricantes de tintas era com secretárias e, muitas vezes, atendimento digital! Conseguir falar com a gerência de compras não foi tarefa fácil. Geralmente era pedido que o 1º contato fosse feito por e-mail (e-mail que muitas vezes nem chegava ao depto de compras). Ao conseguirmos falar com um dos gerentes de compras ele respondeu nossas perguntas mas sugeriu que tentássemos o contato atraves do setor de P&D e não de compras. Iterando nosso canvas... compras não é nosso setor.

Experiência e aprendizado:

Resumindo: parecia mais fácil!

Durante os últimos dois dias nos dedicamos a fazer contatos direto com clientes em pontencial, ou seja, as principais fábricas de tintas do país. Selecionamos as principais empresas e entramos em contato inicialmente utilizando os telefones disponíveis nos sites. Então "mandamos ver!!". Nos apresentamos como jovens empreendedores e pesquisadores da UNICAMP e UFJF para conseguir contatos mais específicos, ou seja, daqueles que teriam poder de decisão de comprar para, então, sabermos a opinião deles sobre o nosso produto. Buscamos principalmente por líderes dos setores de compras e P&D. Aprendemos que nesse passo as coisas começam a complicar. O acesso a eles não é simples, mais mesmo assim conseguimos convencer as respectivas secretárias de nos darem passarem emails mais diretos. Essa parte foi bem legal e, alimentou a esperança de conseguirmos o feedback de especialistas do ramo. Conseguimos entrar em contato com líderes da Carol, Lukscolor, WEG Tintas,  Sherwin-Willians, Tintas Ancora. Enviamos um email bem objetivo e sugerimos um segundo contato para discutirmos mais detalhes e conhecer a opinião deles. A resposta foi positiva, enviamos um pequeno questionário com perguntas chave para a adequação do nosso plano de negócios, porém, nenhum deles retornou. Acreditamos que talvez respondam durante a semana. Embora não dê maispara postar aqui no blog da equipe Uai será de grande valor para o aprendizado da nossa equipe e aplicação no Desafio.


Para fornecedores:
Hipótese: a parceria com fornecedores será facilmente desenvolvida
Teste: entrar em contato com os fornecedores e questionar sobre a parceria


Entramos em contato com mais de 20 fornecedores de insumos, sendo a metade empresas nacionais e a outra metade empresas indianas e chinesas. Aliás, inclusive as empresas indianas possuem fábricas na China. Tínhamos a seguinte questão: insumos brasileiros ou insumos chineses? Após vários emails trocados ficou claro para a Equipe Uai porque a China "atropela" seus concorrentes. O valor de um dos insumos utilizados na síntese do nosso material foi cotado com uma empresa chinesa a USD 240 / kg, incluindo os impostos esse valor poderia até dobrar. Enquanto isso os possíveis fornecedores brasileiros nos ofereciam o quilograma deste insumo de  R$ 1.650,00 (o mais barato que achamos) a R$ 7.500,00. Trazer material da China, mesmo incluindo os impostos e transporte ainda fica muito mais barato do que comprar matéria prima nacional!

Organizando os entregáveis...

Atividade 7. Testar recursos-chave, atividades-chave e estrutura de custos

Tentaremos estimar alguns valores, pois a conta exata é complicada e depende de vários fatores que dependeriam da demanda ... seria necessário mais do que uma semana para valores exatos, assim como verificação técnica  da utilização de insumos alternativos.

Mas vamos lá:

1) Área para a construção da fábrica: Um lote de 300 m² seria o suficiente (isso também depende muito da demanda, mas como vamos começar pequenos isso aí já é um começo) Localização: o ideal seria em uma região com uma grande concentração de fabricantes de tintas clientes. Como a grande São Paulo tem várias empresas (tintas, vernizes, rejuntes), pode ser que lá seja uma boa opção.  Encontrei algumas opções de lotes industriais em cidades próximas de São Paulo com o valor do m² variando entre R$ 100  - R$ 380/m². A questão é: esses lotes são de 1.000 m² para cima. Um lote sairia entre R$ 100.000,00 e R$ 380.000,00.

  Nesse primeiro momento, cheio de incertezas do mercado, o mais sensato seria alugar um galpão industrial ao invés de comprar um lote e construir uma fábrica. Esses galpões industriais já possuem uma estrutura mínima necessária para o funcionamento da fábrica. Encontramos valores de aluguéis muito variados, mas no nosso caso encontraríamos galpões adequados na faixa de R$ 10.000,00  por mês.
 Vejam os sites:  http://www.galiciaimoveis.com.br/locacao-galpao-industrial-sao-paulo_439 
                         http://www.galiciaimoveis.com.br/locacao-galpao-industrial-vinhedo_2420

2) Maquinário necessário: 

2.1)  Uma grande "reator" de uns 100 L ou mais, dependendo da demanda. Esse material poderia ser feito sob encomenda em oficinas torneadoras e de solda. Custo estimado em R$ 5.000,00 cada. A quantidade dependerá da demanda.

2.2) Agitador mecânico: Por volta de R$ 6.000,00  conforme site de fabricante (http://www.lojalab.com.br/produtos_descricao.asp?codigo_produto=80)

3) Gastos com energia: Essa conta é complicada de fazer. Seriam necessários os manuais dos equipamentos para o consumo em kw/h. Em escala industrial isso necessitaria de mais tempo ... Infelizmente o valor exato não ficará pronto até amanhã.

4) Custo da água: De acordo com informações coletadas em diversos sites, o valor médio do m³ de água para usos industriais é de R$ 1,20. A quantidade de água utilizada dependerá da demanda, mas para sintetizarmos um kg do material pecisaríamos utilizar aproximadamente 500 L de água, logo gastaríamos algo em torno de R$ 0,60 em água por kg de aditivo. (fonte http://www.saaeoliveira.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=56&Itemid=59)

5) Embalagens: sacos plásticos de 1 kg (valor do milheiro = R$ 10,00). Obs: Pode variar de acordo com a qualidade do plástico, estampa ...
                          
6) Seladora para os sacos plásticos: Aproximadamente R$ 150,00.

7) Mão de obra: Um técnico em química daria conta de tocar a parte experimental numa boa (R$ 800,00 - R$ 1.000,00  + encargos trabalhistas). Esse valor praticamente dobra.

8) Insumos: Insumo A: USD 13.00 / kg
                  Insumo B: USD 240.00 / kg

Obs: como a reação é estequiométrica, 1 kg do insumo A mais 1 kg do insumo B não significa 2 kg do aditivo. O valor do kg do aditivo apenas considerando os insumos seria algo em torno de USD 140.00 (cento e quarenta dólares). Dependendo da aplicação isso acrescentaria aproximadamente R$ 1,20 ao preço do litro da tinta.

Pessoal, como é difícil fazer todas essas contas ... seriam necessários mais dias e um estudo técnico mais aprofundado, pois dependendo de algumas coisas poderíamos abaixar o valor do aditivo. A alternativa mais sensata seria estudar a substituição do INSUMO B  por outro insumo alternativo. É ele que está jogando o preço do aditivo lá pra cima. Isso demandará mais tempo de pesquisa pois ele é a única fonte deste elemento (utilizada até o momento) para a síntese deste aditivo.

Resumo da estrutura de custos:


Custos fíxos: 
Aluguel do galpão: R$ 10.000,00
Salário de um técnico-químico: R$ 2.000,00 (incluindo encargos trabalhistas)

Investimento Inicial:
Reator: R$ 5.000,00
Agitador: R$ 6.000,00
Seladora: R$ 150,00


Custos variáveis:
Insumo A: USD 13.00 / kg
Insumo B: USD 240 / kg
Água: 500 L ( aproximadamente R$ 0,60)
Sacolas: R$ 0,01 cada
Energia: Depende da demanda e das especificações técnicas dos aparelhos industriais (não chegamos ao valor final desta variável, mas não será fator o decisivo nas decisões em vista que existem outros pontos que necessitam de maior atenção, como o INSUMO B). Além disso o perído de utilização de energia elétrica não ultrapassrá 15 min na síntese de 1 kg de aditivo)

Organizando os entregáveis...

Atividade 8. Testar fluxo de receitas

Hipótese: nossos maiores compradores serão os fabricantes de tintas, correspondendo a 80% do fluxo de receita, enquanto rejunte e verniz dividirão os 20% restantes
Teste: pesquisar o tamanho do mercado de cada um, incluir nos cálculos a fatia de mercado de tintas especiais (a base de água, de secagem rápida, etc). Fazer diversos cálculos com base nessas informações.

Resultado: Geralmente as fábricas de tintas produzem vernizes também, então a receita de ambas seria considerada uma só, já que não haveria distinção da finalidade no momento da compra. A ideia do fornecimento para fabricantes de argamassa de rejuntes foi retirada desse canvas, ficou como plano B. Mais iteração no canvas!

Organizando os entregáveis

Salve garela!
Muitas tarefas pro dia de hoje: fazer a estatística da pesquisa de mercado, tentar falar com mais clientes, terminar de testar hipóteses e organizar o blog pra facilitar a vida de vcs, facilitadores.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quinta feira! 5º dia! Dificuldades

Pessoal,
quem achava que contactar clientes e pesquisar mercado era fácil se enganou! E muito!

Nossas principais dificuldades e o aprendizado de hoje:
- Falar com quem tem poder de decisão dentro de uma empresa grande é muito difícil! Você liga e eles pedem sempre o 1º contato por e-mail e sabe-se lá se se vão ler o que vc escreveu!!

- Você tem que ser sucinto!! SE vc conseguir falar com alguém sobre sua ideia, vc vai ter 3 minutos! tem que vender o peixe nesse tempo!

- No nosso caso, o nosso cliente não é o usuário do produto! Cliente: fábrica de tintas. Usuário: construtoras, varejistas, consumidores...

- É importante convencer o usuário para ganhar o cliente! Por isso o contato com construtoras e o formulário para o público em geral. Precisamos de marketing! Se o cliente souber que há uma tinta antibacteriana ele vai chegar na loja/construtora perguntando sobre ela!

Questionário aplicado aos clientes


Estimado Sr. ...

Desde já agradecemos pela sua colaboração.

Gostaríamos muito de conhecer sua opinião sobre nosso produto e como este poderia atender de forma satisfatória as necessidades e demanda da sua empresa.

Realizamos pesquisas com algumas construtoras pequenas da região e elas consideram a idéia de ter tintas anti-microbianas um diferencial e, por isso, ofereceriam a seus clientes. A pesquisa de mercado feita com consumidores finais mostra que mais de 70% pagaria um pouco a mais pela tinta anti-microbiana.

1) A empresa produz algum produto que contenha aditivos com ação antibacteriana? Você considera um diferencial ter uma linha de produtos com esse aditivo?

2) Quais são os maiores clientes da sua empresa? Por exemplo, grandes construtoras, comércio varejista, entre outros.

3)  Nosso produto é um aditivo antimicrobiano inovador desenvolvido para ser facilmente adicionado nas formulações de tintas. Sua empresa teria interesse em ter esse produto como um diferencial para as tintas produzidas? Na sua opinião, que benefícios para o produto e para empresa?

4) Cálculos iniciais projetam que nosso produto adicionaria dois dólares por litro ao preço do produto. Você considera esse valor adequado?

5) Se fechássemos uma negociação, de que forma a empresa gostaria de receber nosso produto? (Tamanho da embalagem, prazo de entrega, em todas as fábricas, entre outros).

6)  Você gostaria que alguns funcionários seus recebessem treinamento para a adição do produto?

Mais uma vez, muito obrigado.
Atenciosamente,
...

Quinta feira! 5º dia!

Salve galera!
Que dia pesado hoje! Não paramos um minuto!
Tentamos falar com mais de 15 fabricantes de tintas e, infelizmente, apenas 1 nos ouviu. Vamos agorinha ao plantão de dúvidas saber o que estamos fazendo de errado na abordagem! Kleber e facilitatores, nos ajudem!!!
Enfim, o contato foi rápido, porém proveitoso. Falamos com a Futura Tintas, através do Fábio, do setor de compras. Explicamos a ele que pelo nosso contato com consumidor final, construtoras e vendedores de tintas há interesse pelo produto e perguntamos se a fábrica de tintas também teria. Ele pediu maiores detalhes por e-mail. Estamos trabalhando em uma apresentação para enviar.  
Massss....
O pouco que conseguimos falar por telefone já foi muito: o preço! O Fábio disse que adicionar 2USD por litro de tinta é inviável para a empresa deles (por inexperiência não me lembrei de perguntar o porte da empresa e agora estou googleando =/ ). Bom, temos um problema no nosso plano de negócios: o preço tem que baixar.
Para nossa primeira experiência creio que fomos bem, conseguimos o e-mail dele e ele se mostrou bastante animado em ouvir e ajudar, se propôs a responder nosso questionário e tudo mais. Agora é investir nesse contato e continuar tentando outros. Estamos QUASE conseguindo falar com um gerente da Lukscolor, uma gigante do ramo.

Mais modificações no Canvas!
Aprendizado:
- empresas pequenas/médias não podem bancar o custo do nosso aditivo!

Sem desanimar, time!

Aditivo antibacteriano proposto pela Equipe Uai é matéria da revista Ciência Hoje!

Nanomaterial para combater bactérias 

Pesquisadores da Unicamp desenvolvem composto com nanopartículas de prata que pode impedir a proliferação da bactéria responsável por 60% das infecções hospitalares no Brasil. O objetivo é incorporá-lo a materiais sujeitos a contaminações.
Por: Carolina Drago
 
Publicado em 23/03/2011 | Atualizado em 24/03/2011
Nanomaterial para combater bactérias

O nanomaterial desenvolvido pelos pesquisadores da Unicamp é formado por nanofios de vanadato de prata “decorados” com nanopartículas desse metal. (foto: LQES/RDH/OLA). 
 
A prata e seus derivados são usados em alguns utensílios domésticos por causa da sua ação antibacteriana. Agora pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) investigam como essa propriedade pode, com o auxílio da nanotecnologia, ser mais amplamente empregada, inclusive contra tipos mais perigosos de bactérias, como as que causam infecção hospitalar.

Uma ideia é incorporar o metal – na escala nanométrica – a tecidos, tintas e outros materiais suscetíveis a contaminações. Para isso, uma série de testes procurou avaliar a atividade antibacteriana de nanoestruturas feitas com prata. Uma delas, a de vanadato de prata, mostrou-se muito promissora, de acordo com a equipe do Laboratório de Química do Estado Sólido (LQES) do Instituto de Química da Unicamp, responsável pelo estudo.

Staphylococcus aureus

‘Staphylococcus aureus’ (na foto), que causa cerca de 60% das infecções hospitalares no Brasil. (foto: Eric Erbe, Christopher Pooley/ Serviço de Pesquisa Agrícola/ Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)


O vanadato de prata nanoestruturado, desenvolvido durante o doutorado do químico Raphael Holtz, é o produto de uma reação entre os compostos nitrato de prata e vanadato de amônio. Assim que se forma, ele é “decorado” naturalmente com nanopartículas de prata liberadas durante essa reação.
O nanomaterial passou com folga nos testes que avaliaram sua eficácia contra a bactéria Staphylococcus aureus. Esse microrganismo é resistente a antibióticos e responsável por cerca de 60% das infecções hospitalares no Brasil.
“Testes preliminares feitos no Instituto de Biologia da Unicamp indicaram que, após adição de 1% de vanadato de prata nanoestruturado, uma tinta comercial à base de água apresentou elevada atividade antibacteriana contra a S. aureus resistente à meticilina”, conta o químico Oswaldo Luiz Alves, coordenador do LQES. A pesquisa foi publicada em 2010 no periódico Nanotechnology.

Nanofios decorados

Para se transformar em uma estrutura nanométrica, o vanadato de prata é submetido a um tratamento hidrotérmico, em que a temperatura e a pressão do meio de reação são elevadas em uma autoclave (sistema fechado). Esse processo faz com que o composto se “enrole” e forme nanofios com comprimento da ordem de vários micrômetros.

Em seguida, o nitrato de prata, adicionado à reação em quantidade maior que a de vanadato de amônio, passa por um processo de decomposição térmica, por meio do qual há a liberação de íons de prata, que atuam como centros de crescimento das nanopartículas de prata. São essas nanopartículas, de 5 a 40 nanômetros, que acabam “decorando” os nanofios de vanadato ao se acomodarem espontaneamente em sua superfície.
O objetivo é permitir a aplicação das nanoestruturas em ambientes domésticos com muita umidade e sobretudo em ambientes hospitalares
Para incorporar esse composto aos mais diferentes materiais, é preciso que eles formem um sistema estável, de preferência homogêneo. “Por isso, estamos realizando estudos de dispersão desse nanomaterial em polímeros, tintas, resinas, óleos e manteigas vegetais extraídas da biodiversidade brasileira, para identificar quais são os materiais compatíveis para incorporação”, conta Alves.

O pesquisador destaca que o objetivo desses experimentos é permitir a aplicação das nanoestruturas em ambientes domésticos com muita umidade (como cozinhas, banheiros e vestiários esportivos) – condição que facilita a proliferação de bactérias –, e sobretudo seu uso em ambientes hospitalares.
Ambiente hospitalar
Os pesquisadores pretendem incorporar o vanadato de prata nanoestruturado a materiais sujeitos a contaminações, como os usados em ambientes hospitalares. (foto: Tomasz Sienicki/ Wikimedia Commons)
Paralelamente a esses testes, a equipe já começou a avaliar o impacto desses nanomateriais sobre a saúde humana e o ambiente.

Nanotecnologia em debate

Riscos e benefícios da nanotecnologia têm sido tratados exaustivamente nos últimos anos. Para Alves, isso se deve ao fato de ela estar sendo cada vez mais incorporada aos produtos de uso diário.

“O caso da prata é extremamente importante, na medida em que ela é o insumo mais utilizado em produtos comerciais nanotecnológicos”, afirma o pesquisador, com base em dados do Projeto sobre Nanotecnologias Emergentes.
A nanotecnologia amplia as possibilidades de aplicação de um material
Alves ressalta que a nanotecnologia amplia as possibilidades de aplicação de um material, já que, na escala nanométrica, suas propriedades sofrem profundas modificações. Segundo ele, essa mesma característica deve ser também motivo de alerta, já que variações em aspectos como tamanho, morfologia e superfície das partículas podem torná-las tóxicas.

“A nanotecnologia pode ser capaz de resolver, de forma mais segura e satisfatória, vários tipos de problemas recorrentes ou emergentes”, diz o pesquisador. Mas ele destaca que é preciso obter cada vez mais dados confiáveis sobre o risco, a toxicidade e o ciclo de vida das nanoestruturas, pois não há tecnologia que seja totalmente segura.

Carolina Drago
Ciência Hoje On-line

Veja a matéria na Revista Ciência Hoje!

Quinta-feira!!! E saimos do prédio novamente!!!

Hoje é o primeiro dia efetivo de pesquisa! E nosso número de respostas vem crescendo a cada segundo!!!!
Já tivemos essa semana 205 visualizações no blog e isso é bom para um aspirante a fabricante de aditivos para tintas!
Hoje vamos acompanhar de perto nossa pesquisa! Mas já adianto! Ela promete!! e os números surpreendem!!!

Vamos fazer nosso formulário circular pelo Brasil!!!

https://spreadsheets.google.com/formResponse?formkey=dEhpNzRqU3kwc3dPdnJhRk5EellHaFE6MQ&theme=0AX42CRMsmRFbUy1lZDQ5MzdmZC03OTA5LTQyNTEtOTAyNS1lYjJiMThlYmVlZjM&ifq

Bora Equipe!!!!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Participe da nossa Pesquisa de Mercado

4º dia! Saindo do prédio: contato com as construtoras

Fala galera!
Hoje tá corrido! Estamos tentando falar com a Tecnisa, uma construtora moderna do jeito que a gente gosta.
A Tecnisa está iterando! =) Eles têm um blog onde o publico pode dar ideias e fazer perguntas. Como não consegui falar no escritório em SP, postei no blog deles mesmo nossa ideia. Eles também tem FB e Twitter!
Se eles "comprarem" a ideia, os fabricantes de tinta também vão "comprar".

Agora é tentar outras construtoras e esperar a resposta deles!


Isso time!


Horas depois...

tentamos falar com a Somar Construtora aqui de Campinas masss... o 1º contato com a equipe de compras é somente por e-mail =/



Mais algumas horas e telefonemas depois...

Conseguimos falar com uma construtora pequena! A Kaplan.
A equipe de vendas nos disse que há interesse no nosso produto e que a construtora faria o trabalho de mostrar para o cliente os diferentes tipos de tintas com os quais ela trabalha. Ou seja, a decisão final é mesmo do consumidor. Mas construtoras e vendedores de loja de material de construção tem poder de influenciar na escolha do cliente.
Mais uma vez: marketing!

Ninguem quer uma cozinha com biofilme bacteriano na parede ou no rejunte, o produto por si só já tem um apelo legal. O que precisa ser feito é fazer o consumidor final saber da existencia do mesmo! Osistema é uma cadeia! O fabricante de tintas compra nosso aditivo, a construtora compra a tinta aditivada e o consumidor escolhe se quer ou não!

Iterando, iterando..
nosso canvas não tinha nada sobre marketing...
vamos ter que adicionar.

4º dia! Saindo do prédio

Salve galera!

Hoje coversamos com a equipe de vendas de um grande revendedor de tintas da região de Campinas, o Coringa Tintas. Ao perguntarmos por tinta com ação antimicrobiana a vendedora afirmou não ter conhecimento. 
Ela foi perguntar a seus colegas e voltou com uma tinta acrílica, recomendada para banheiros, cozinhas, adegas, saunas, lavanderias, hospitais, hotéis, restaurantes etc., ou seja, ambientes externos e internos propensos a umidade e vapores.
Ao investigar o rótulo do produto vimos que sua ação não é antibacteriana e sim, anti fúngica devido a presença de um fungicida na fórmula. É a famosa tinta Anti-mofo.  Ou seja, esse produto não chega a ser concorrente. 

O que sentimos é que não há procura pelo consumidor varejista por esse tipo especial de tinta. 
Essa experiência nos fez pensar na necessidade de investimento em marketing do produto, se quisermos que os consumidores varejistas peçam pelo produto. O marketing poderia ser feito pela nossa empresa, em parceria com os compradores (que seriam as grandes fábricas de tintas).

Estamos quebrando a cabeça pensando em como convencer as construtoras a comprar nossa tinta. A meta é sair do prédio e falar com algumas empresas desse ramo.

Vamo que vamo, galera!



terça-feira, 12 de abril de 2011

Nosso logo!

O Logo que será utilizado no Workshop essa semana está pronto! =)

3º dia de trabalho! Pesquisando números de mercado!

As informações dadas pelas lojas de material de construção direcionaram as pesquisas de hoje. Fomos atrás dos números de mercado em busca de um panorama do setor de tintas no Brasil. As pesquisas foram feitas no site da Associação brasileira dos fabricantes de tintas, principalmente ( http://www.abrafati.com.br/).

Vimos que: 
· O Brasil é um dos cinco maiores mercados mundiais para tintas
· Fabricam-se no país tintas destinadas às mais variadas aplicações, com tecnologia de ponta e grau de competência técnica comparável à dos mais avançados centros mundiais de produção
· Há centenas de fabricantes, de grande, médio e pequeno porte, espalhados por todo o país. Os dez maiores fabricantes respondem por 75% do total das vendas
· Os grandes fornecedores mundiais de matérias-primas e insumos para tintas estão presentes no país, de modo direto ou através de seus representantes, juntamente com empresas nacionais, muitas delas detentoras de alta tecnologia e com perfil exportador.

Alguns dados sobre o faturamento:

Faturamento líquido 2010: US$ 3,87 bilhões
Faturamento líquido 2009: US$ 3,03 bilhões
Volume produzido 2010: 1,359 bilhão de litros
Volume produzido 2009: 1,232 bilhão de litros
Capacidade instalada: mais de 1,4 bilhão de litros/ano
Empregados diretos: 18 mil
Crescimento 2010/2009: 10,3%
Previsão de crescimento 2011/2010: 6,7%
Exportações 2010: US$ 135,4 milhões (excluindo tintas gráficas)
Importações 2010: US$ 128,6 milhões (excluindo tintas gráficas)

Segmentos em que o setor se divide:
- Tinta imobiliária: representa cerca de 79% do volume total e 59% do faturamento
- Tinta automotiva (montadoras): 4% do volume e 7,5% do faturamento
- Tinta para repintura automotiva: 4% do volume e 9% do faturamento
- Tinta para indústria em geral (eletrodomésticos, móveis, autopeças, naval, aeronáutica, tintas de manutenção etc.): 13% do volume e 24,5% do faturamento

Isso time!

Mais postagens ainda hoje!